Parasitas externos: a regra é prevenir
A Ilha da Madeira não é exceção e as ameaças são vastas.
Mesmo em animais indoor e, por isso, investigadores e médicos veterinários colocam a tónica na prevenção da infeção ou da infestação.
Afinal podem estar em causa doenças crónicas, ou mesmo fatais, nos animais de companhia e que, em alguns casos, também podem afetar os humanos.
A desparasitação é uma preocupação que costuma crescer nesta altura do ano.
Há razões que fundamentam essa preocupação.
Em primeiro lugar, porque “as doenças parasitárias podem causar (…) desde um simples mal-estar até à mortalidade”.
Depois, porque podem ser direta ou indiretamente transmitidos a outros animais e podem igualmente ser transmitidos aos seres humanos.
“As infestações por pulgas – quer em gatos, quer em cães – e por carraças em cães, continuam a ser comuns.
Assim como as doenças causadas pelos agentes infeciosos – bactérias, parasitas – transmitidos por vetores como carraças, mosquitos, pulgas e piolhos”.
Para informação sobre parasitas internos siga o link: https://biovetnatura.pt/2020/08/20/a-desparasitacao-interna-nos-animais-de-estimacao/
Desparasitação deve ser individualizada
O que a médica veterinária tem vindo a notar ao longo das mais de duas décadas de profissão é o crescente cuidado dos tutores para com a saúde dos animais de companhia. E, nessa medida, são poucos, ou mesmo nenhuns, os mitos ou as resistências dos tutores à definição de um plano de desparasitação individualizado e adaptado a cada animal.
Mais vale prevenir que tratar
E neste campo da desparasitação, a ideia é proteger o animal prevenindo a infeção que poderá causar uma doença crónica, de difícil e prolongado tratamento, dispendiosa para os tutores, que, em casos extremos, pode até causar a morte.
“Devemos desparasitar os animais de companhia a pensar no bem-estar deles e não porque nos podem transmitir alguma doença”
Em caso de duvida procure o seu veterinário.
Fonte: https://www.veterinaria-atual.pt