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Na nossa bela ilha da Madeira felizmente ainda existem muitos criadores de suínos, apesar de não serem tão abundantes como outrora. Era comum criarem o seu porquinho para a Festa – o Natal – donde obtinham, muitas vezes, a carne para o ano inteiro. Muitos dos que criam suínos hoje em dia fazem-no porque os seus pais e seus avós também os criaram, e foram, de certa maneira, ensinados a cria-los.

Antigamente os suínos eram infelizmente criados em pocilgas ou “chiqueiros” mal instalados, sem condições sanitárias adequadas ao bem-estar animal, não só pela falta de conhecimento da época, mas também pela falta de veterinários e normas de conforto e sanidade animal.

Sugerimos algumas importantes recomendações que os criadores de suínos poderiam utilizar no seu dia a dia para proporcionar melhor qualidade de vida aos seus suínos, que se irá refletir na qualidade da carne que produzirem:

 

  • Espaço adequado: Uma das principais recomendações que a maioria dos veterinários de grandes animais faz prende-se com o fato de proporcionar mais espaço ao animal. Obviamente que muitos criadores herdou o palheirinho dos seus avós que sempre foi daquele tamanho, mas felizmente hoje em dia pode-se e deve-se melhora-los porque também ajuda o criador e a sua movimentação dentro da pocilga. Segundo as normas, cada animal deve de ter espaço suficiente para se deslocar dentro da pocilga e ter pelo menos 4m2 para cada animal.
  • Separação dos “gamelões” (comedouros), um para a água, outro para a “broage” (restos de comida) e outra para os granulados (ração), de modo a que os alimentos não se contaminem uns aos outros e promovam o crescimento bacteriano indesejado. Sempre que possível, lavar os gamelões após os suínos terem comido, de forma a evitar que as sobras azedem e originem problemas de saúde.
  • A limpeza dos chiqueiros também é muito importante, assim como o piso em que estes se deslocam. Não convém serem pisos muito escorregadios, que facilmente possam originar quedas aparatosas e que podem comprometer a qualidade da carne. Tentar manter as pocilgas limpas é o ideal, mas é essencial os suinos terem as suas caminhas – de palha, mato seco, feno ou aparas de madeira – apenas numa área do chiqueiro, de forma a que estes animais, sempre que quiserem, tenham um local mais confortável para descansar e se aquecerem, se for necessário. Estas caminhas também diminuem a quantidade de moscas e insetos presentes nas pocilgas.
  • A desparasitação dos suínos, encerra estas recomendações, pois ao faze-lo está a eliminar os parasitas que estão a retirar ao bicho todos os nutrientes que ele necessita para crescer. Os animais desparasitados tem menores chances de serem rejeitados, pois produzem melhor carne e são mais seguras para quem os for ingerir.

 

É verdade que estas recomendações lhe irão dar muito mais trabalho, não só para limpar, mas também para gerir, mas a verdade é que se verão melhores resultados na qualidade da carne que os seus porquinhos produzirem.

Para finalizar, não hesitem em contactar o vosso médico-veterinário sempre que notarem alterações nos vossos suínos, pois quanto mais cedo os veterinários atuarem, melhores serão as probabilidades do vosso animal recuperar.

Marco Matos

Médico Veterinário

Biovetnatura – Nós cuidamos.

 


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A saúde e bem estar dos seus animais são a nossa principal preocupação, hoje falaremos acerca da alergia alimentar.

  • O que é?

A alergia alimentar é uma reacção adversa do sistema imunitário a determinados nutrientes, que, para animais sensíveis, são fortemente alergénicos.

  • Quais os sintomas?

Como qualquer outra alergia, o principal sintoma é a comichão. Os locais mais afectados são o focinho, os ouvidos, as patas e zona perianal, no entanto, outras zonas também podem estar envolvidas. A pele está frequentemente vermelha e inflamada e, por vezes, há excessiva perda de pêlo e infeções secundárias. A otite está presente em cerca de 80% das alergias alimentares, sendo o único sintoma em 25% dos casos.

  • Como é diagnosticada a alergia alimentar?

Não existe nenhum teste de sanguíneo ou intradérmico que permita averiguar se o animal tem ou não uma alergia alimentar.

O único método fidedigno é através de um teste alimentar de 8 semanas.

Para este teste ter algum valor diagnóstico, o dono deve garantir que o animal não ingeriu mesmo mais nada e, para isso, toda a família tem que estar alertada.

  • Como se trata?

O tratamento de uma alergia alimentar parece ser simples: o animal não pode ingerir o alérgeno alimentar. Mas por vezes é um desafio!


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